O que nos vai na alma
A arte tem 1001 formas
domingo, 8 de julho de 2012
Solidão
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Distraídos e adormecidos...
"Como andamos distraídos dos nossos pergaminhos, adormecidos da nossa vontade.
Portugal, país pioneiro em tantos feitos que nos enchem de orgulho, ao que te deixámos chegar!...
O primeiro país do mundo a abolir a pena de morte, o primeiro país do mundo a abolir a escravatura, enfrentámos romanos, espanhóis e franceses. E agora somos dominados por uma tribo corrupta e imoral, que se aproveita do nosso esforço, do nosso trabalho, do nosso empenho em ter uma vida honrada e dar um futuro digno aos nossos filhos.
E roubam-nos descaradamente e legalmente, com leis feitas em nosso nome, cúmulo da pouca vergonha!!!
Até quando vamos tolerar isto?
Reformados que, após uma vida trabalho e que subsistem com uma esmola, tem de escolher entre comprar medicamentos ou morrer à fome. E estes chulos, com meia dúzia de anos na Assembleia da Republica, tem reformas milionárias garantidas para o resto da vida.
É gozar com quem trabalha, com quem aperta o cinto.
BASTA!!!
É tempo de Portugal ser pioneiro outra vez e tomar nas mãos as decisões que nos dizem respeito. Não precisamos de deputados a votar leis! Não precisamos de presidentes de câmara a decidir quem compra o terreno ou edifício publico. Somos nós que temos a obrigação de assumir o nosso papel de cidadãos e tomar essas decisões. Ou custa muito perder 1h no computador a decidir das nossas vidas?
O Governo que faça as leis.
E O POVO QUE AS VOTE!
NÃO PRECISAMOS DE TUTORES A FALAR POR NÓS!
Pois eu continuo a dizer que estes resultados nada tem a ver com ignorância. Se bem se lembram, noutras eleições, as autárquicas, elegeram um autarca corrupto e condenado em Oeiras. Ora Oeiras é apenas o distrito com mais pessoas com estudos superiores, e com maior grau de escolaridade. A ignorância nada tem a ver com a forma de estar.
Esta forma de estar que leva o povo a falar mal dos políticos, mas a rever-se neles.
Pois quantos não dizem - "...se fosse eu fazia o mesmo".
O povo quer um sistema que permite desigualdades. Clamam por igualdade e justiça, mas querem ser mais que os outros. Querem moralidade para todos, mas não se importam de ser imorais, eles mesmos. Querem seriedade, mas não se importariam de ser corruptos. Em ultima analise, temos os políticos que temos, porque o povo quer para si, mais do que quer dar aos outros.
E é esse sistema que elege.
BASTA de culpar os políticos.
BASTA de culpar os corruptos.
A CULPA É DO POVO QUE OS ELEGE!!!
Temos um povo miserávelista, ignorante, oportunista, que fala mal, mas se revê nos políticos que temos. Provam-no as reeleições de tantos autarcas corruptos, alguns deles condenados. Aconteceu na autarquia com maior grau de escolaridade em Portugal, se bem se lembram - Oeiras, pelo que nem podemos atribuir a estupidez à ignorância. À ganancia talvez, pois este sistema corrupto tem sempre uma cenoura a acenar ao povo, um sonho ao fim do túnel que alguns podem alcançar.
E o povo corre...
Temos o povo que temos e os políticos que merecemos.
Um povo que não hesita em atirar a pedra aos que não tem poder, se o amedrontarem e incitarem.
Um povo que acolheu de braços abertos as palavras dos destacados e sapientes políticos da nossa praça, quando essa palavras os viraram contra os desgraçados que vegetam com o RSI, ou os desempregados, acusados de malandros, e que recebendo aquilo a que tem direito, fazem crer estar a receber uma esmola descontada dos impostos de quem trabalha. As palavras dos sérios quando convém e a mensagem agrada. A mensagem do aperto do cinto para os outros, cada um a ver se escapa, sem se preocupar a olhar para o lado, e muito menos sem se preocupar em olhar para cima. Em olhar para os que ganham reformas milionárias, para os que são deputados ou ministros durante 4 anos e tem a vida assegurada,À NOSSA CUSTA!
Mas quem reclamou quando congelaram as reformas a quem recebe 270€ mês? Ninguém. Ou melhor os reformados, coitados, que sentiram na pele e na boca a injustiça que sofreram.
Mas alguém vê o povo a lutar pelos seus direitos a montante? Lutando pelos seus direitos cuidando dos direitos dos outros?
Pois... Vamos levar com o trambolho mais 5 anos!
Vamos ouvir reclamações deste parvo povo mais 5 anos!
Porque merecemos!
Ainda não consegui perceber se o povo português é estúpido ou se é masoquista. Ou se é as duas coisas.
Talvez o propósito da reeleição do Mister Bolo-Rei de Boliqueime seja permitir os lamentos do triste fado da nossa vida nos próximos 5 anos.
Talvez...
Duma coisa tenho a certeza: Os governantes são o retrato do povo.
Temos o povo que temos e os políticos que merecemos.
Elasse!"
Thanks to Paulo Ribeiro
Texto de José Farias
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Felicidade
domingo, 15 de maio de 2011
Frases
domingo, 8 de maio de 2011
Obrigado amigo
Sentimentos de mãe
Loucura!!
“A vida é uma prova de obstáculos…” alguém um dia escreveu isto num momento de tristeza. De uma tristeza profunda em que os obstáculos que lhe apareciam, pareciam não ter fim.
Um fim sem fim à vista.
Todo o seu mundo se desmoronou e talvez ai a vida lhe parecesse dura e cruel… é verdade por vezes encaramos a nossa vida como a vida dos outros, vivemos em função da felicidade dos outros e esquecemo-nos de nos cuidar de lutar por nós, pelo infinito do nosso ser. É triste chegar á conclusão de que a crua realidade da nossa essência é uma existência fingida governada pelo parecer dos outros, governada pelo medo de magoar alguém querido, governado pelo fim…
Mais triste é perceber que esse fim que tanto nos magoa, é um fim fingido, um obstáculo cujo seu fim está ali bem diante dos nossos olhos, mas o receio de fraquejar é tanto que não o conseguimos ver, o medo de viver … quem tem medo de viver? Eu, tu, ele? Todos nós temos medo de viver por isso mesmo é que necessitamos de viver o viver fingido, governado pelo parecer dos outros, governado pelo medo de magoar alguém, governado pelo fim.
Interessante não é? A vida é uma prova de obstáculos, com um fim sem fim à vista.
Esse fim infinito que tanto nos assombra é afinal a vida, a nossa vida e nela irá existir muitos obstáculos, uns que magoam mais que os outros… mas o que não nos mata torna-nos mais fortes, e quando olharmos para trás e nos vermos libertos da vida fingida governada por outros iremos admirar cada um dos obstáculos que conseguimos ultrapassar, com orgulho de sermos nós próprios, a dura e crua essência do nosso ser, da nossa simples existência.
Que loucura a minha pensar que posso escrever…
Ou será apenas o medo fingido de mais um obstáculo sem fim…um fim sem fim à vista.
Interrogo-me tantas vezes porque é que faço isto. Porque é que escrevo quando não estou bem, escrever dá-me gozo, não deveria ser um hobbie. Talvez seja loucura ou talvez não. Gostava de escrever um livro, mas se o fizer entro em depressão, ou separo-me. Já imaginaram o que é arranjar problemas para poder escrever, é de loucos não é? Se calhar é isso sou louca e ainda ninguém descobriu, a verdade é que ultimamente sinto-me louca, com pouco juízo, a minha cabeça não para de andar à roda… sinto-me… nem eu bem sei o que sinto tanta é a confusão que se instalou no meu cérebro… o cérebro não deveria existir faz-nos pensar e repensar, e muitas vezes leva-nos ao desespero de alguém cujo sonho se destruiu. Gostava de ser criança outra vez, é tão genuíno, tão bom… sim gostaria de ser criança outra vez e ocupar o meu cérebro com a boneca que vou receber no Natal, a minha maior preocupação… será que me portei o suficientemente bem para o pai natal me dar aquela boneca que tanto adoro? Não, não é por isso que quero ser criança outra vez, quem quero eu enganar, o que quero mesmo é poder sentir o conforto dos braços de minha mãe que com um doce murmúrio diz que me ama. Sinto a falta dela, tanta falta dela. O que eu queria na realidade era poder deitar a cabeça no seu ombro e chorar, chorar tudo o que tenho para chorar… gostaria de ser criança digo eu. Eu sou criança, e sempre o serei porque sei que ela está lá para me apoiar, para me amar, para me dizer que tudo vai correr bem. Para poder ouvir o optimismo de mãe que tanta falta me faz.
O que farei eu quando ela me faltar?
21.03.2007
Sónia Lopes